segunda-feira, maio 15, 2006
Fragmentos de espontaneidades - Maio
1 - Fragmentos de espontaneidades - Maio
E se nas tuas mãos cerradas encontrassem as minhas mãos fechadas um Não à violência das outras mãos que deslocadas por certas olhares mataram aquelas que juntamente com o Verbo vivo juraram que o amor seria para todas as mãos do mundo uma salvação definitiva e absoluta e não é....
Um bem-amor de Maio de que já espreita o aéreo Junho, Mercúrio ligeiro com asas nos pés, volátil, rápido e malandro, livre de tudo e de si, porque o Mundo é um jogo e os nossos corações um campo de guerra, despejados de amor em Maio que nunca germinou o que mais sonhamos e desejamos.
Vida na Vida, o que queremos é viver a vida de todos nós, manifesta interiormente em indivíduos vivos, aqui e ali em qualquer lugar, independentes dos nossos olhares e atenções.
O teu corpo é agora uma negação da morte. Todo ele é vivo e forte. Beijo-te e cheiro o mundo.